quinta-feira, 18 de março de 2010

Ensine a ler com agulha e linha

A professora Albanita Guerra Araújo, de Campina Grande (PB), tem uma receita de sucesso para incentivar a escrita de seus alunos. Ela propõe que eles produzam livros que não têm uma palavra sequer. Só gravuras. Os livros são de pano mas, para "escrevê-los” a turma faz pesquisas, entrevista pessoas e lê, lê muito. A idéia dos livros de pano foi adotada por escolas públicas e particulares de Campina Grande. Além de bonitos, eles são agradáveis e acessíveis. A atividade começa com a sugestão pela professora de cinco temas a serem explorados: ecologia, ciências, fauna, flora e folclore. Os estudantes costumam propor abordagens ligadas ao dia-a-dia.
Numa escola, o tema foi os monstros que viam na TV. Nas pesquisa vale tudo: ler nos livros, cortar revistas e jornais, entrevistar os pais... Em seguida, definem-se o enredo e o material a ser usado. É hora de desenhar e pintar o livro. Obra pronta, passa-se à produção de textos. Os alunos contam a história em viva voz e depois a escrevem. “A alfavetização em si pode ser feita usando esses texto escrito”

Fonte:PCN: fáceis de entender. Arte de 1ª a 4ª série. Fundação Victor Civita. 2000. p. 63

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