quinta-feira, 6 de maio de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

História do Dia do Índio


Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.


 

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ecopedagogia- A Biodiversidade em foco

Quando objetivamos compreender melhor o papel da educação centrado nas necessidades humanas, devemos a princípio estabelecer quais são estas reais necessidades, já que num contexto geral, de acordo com os “novos” paradigmas da educação focados nas últimas décadas, as estratégias deveriam ser estabelecidas sobretudo com vistas ao desenvolvimento tecnológico e científico da sociedade moderna. Numa análise mais realista, vimos no que cuminou o excesso desta preocupação... Criamos capitalistas cegos, superdotados em recursos técnicos e desvalidos em consciência social. Incapazes de prever que não será possível ao homem desenvolver, inventar, avançar, conquistar e enriquecer, se o mesmo homem não conseguir ser, antes bem sucedido, na missão de SOBREVIVER...
Fácil de explicar este raciocínio imperfeito... A preocupação pura em desenvolver autonomia e criticidade sempre referente aos fatores externos, impeliram o desenvolvimento da capacidade de auto-crítica e da noção de dependência eterna...Criamos sim, nos educandos de ontem e depredadores dos recursos naturais de hoje, uma prepotência cega, que gerou esta falsa presunção causadora de tanta destruição... Dependemos sim, indefinidamente uns dos outros, e todos dependemos ainda mais de uma natureza, que apesar de ferida ainda em lágrimas nos serve.
A biodiversidade, já que refere-se a variedade de vida no planeta Terra, tem no Brasil , um percentual que deveria ser o mais significativo do mundo, já que abriga uma quantidade enorme e quase incalculável das espécies vegetais, animais e de microrganismos do mundo. Por que então apenas deveria ser e não o é??? Apesar do crescente interesse internacional pela “megabiodiversidade” brasileira, sabemos que ela por si só nãoé garantia de crescimento econômico, sobretudo porque, este interesse é muito mais internacional do que nacional, já que preferimos levar para fora o marketing do nosso bom futebol e do carnaval, do que nos colocarmos no papel de tutores do que pela natureza nos foi concedido... Vejam bem, ser “tutor” não é ser dono, porque dono usa e abusa, enquanto o “tutor” tem, antes o dever de cuidar e preservar... Será que as pseudo “potências mundiais”, diga-se de passagem, numa visão também um tanto presunçosa, não estão querendo aproveitar-se de nossa negligência para apropriar-se das riquezas que temos e que não demonstramos valorizar? O segundo ponto, que define este porque é que, apesar dos números em espécies darem a falsa impressão de abundância, muitas dessas espécies encontram-se em populações reduzidíssimas, devido a fatores como o desmatamento e a conseqüente perda de habitat natural. Muitos dos danos causados são irreparáveis e absolutamente irreversíveis.
A Ecopedagogia pretende unir ecologistas e educadores numa visão em comum, a de salvar a vida na Terra... Partindo para uma campanha, não territorial, mas de cunho global, pelo desenvolvimento sustentável.
Ensine o aluno de hoje, a mover recursos para salvar o mundo de amanhã!


“Porque a educação deve estar a serviço da vida!”


 





quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ética e Cidadania: Preparação para o Trabalho


A moral refere-se à dimensão do dever, enquanto a ética diz respeito à dimensão da felicidade. A moral corresponde à pergunta “como devo agir?”, e a ética a outra: “que vida quero viver?”. (Comte-Sponville.)
Cada vez mais temos vivenciado a presença da ética no mundo corporativo, o que repercute diretamente na prática, levando as empresas de vários segmentos e portes a registrar, através dos códigos de ética ou de conduta, aquilo que esperam dos funcionários, assim como propor transparências em suas ações, tornando explícitos seus deveres e direitos. A pratica tende a ser estendida além das fronteiras das organizações, aos parceiros como fornecedores, clientes externos e até mesmo aos concorrentes.
Neste contexto insere-se o candidato, o futuro colaborador, necessitando, portanto de um processo seletivo com maior senso critico e consequentemente com um maior grau de assertividade. Você está preparado para este desafio?




sexta-feira, 2 de abril de 2010

Em minha cesta de Páscoa, você encontrará muitos desejos para o amor e a felicidade, para a saúde e a prosperidade, para a sabedoria e o conhecimento, e para o prazer e o relax.
Desejo a você saúde, felicidades, alegria, equilíbrio, harmonia e que consiga ir além das etapas ordinárias e descubra resultados extraordinários.
Que continue tentando alcançar suas estrelas. Que realize seus sonhos.
Que reconheça em cada desafio a oportunidade, e seja abençoado com o conhecimento de que tem a habilidade para fazer cada dia especial.
Que tenha bastante riqueza para atender suas necessidades, e sempre lembrar que o tesouro real da vida é o amor.
Agradeço o seus carinhos e agradeço por todas as maneiras que somos semelhantes e todas as maneiras que somos diferentes.
Agradeço a Deus, do fundo do coração, com um sorriso interno que eu desejaria que todos pudessem ver... A Ressurreição do Mundo. Pois ainda não entendiam a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos... (João 20:9).
Pela lei fundamental da natureza, todas as coisas se renovam constantemente, cumprem um ciclo e se renovam.
Deus deu-nos as estações - cada uma com suas próprias belezas e razão, cada uma significando uma benção, uma alegria, e o sentimento do amor.
Deus deu-nos sonhos - cada um com seu próprio segredo, cada um emitido para dar-nos sentimentos de inspiração, esperança, e tranqüilidade.
Deus deu-nos a luz do sol, o arco-íris e a chuva, a beleza e a liberdade da natureza para ensinar-nos a sabedoria.
Deus deu-nos milagres em nossos corações e vidas, coisas pequenas que acontecem no dia a dia, para nos lembrar que estamos vivos.
Deus deu-nos a habilidade de enfrentar cada novo dia com coragem, sabedoria, e um sorriso de saber.
Saber que seja o que tivermos que enfrentar, é mais fácil com Deus habitando em nossos corações.
Sobretudo, Deus deu-nos amigos para ensinar-nos sobre o amor e para guiar-- nos através deste mundo, e Ele está sempre disponível para ajudar-nos para uma compreensão maior e cortilhar e dar mais amor.
Feliz Páscoa!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Construindo Cidadania

Pelo que até agora vimos a prática educacional para a cidadania, vai requerer dos educadores e da instituição escolar uma outra postura pedagógica. Isso, contudo, não ocorre da noite para o dia nem significa desmontar a educação para reconstruí-la, tarefa impossível e que implicaria na perda da experiência de conhecimentos, adquiridos ao longo da história. Devemos valorizar e aperfeiçoar as experiências positivas já existentes, prender com os fracassos e aderir por inteiro ao desafio de sermos criativos inventivos enquanto educadores.
O que agora apresentamos vai justamente nessa perspectiva de conhecermos experiências exitosa de se trabalhar a cidadania nas escolas de oferecermos modelos para um outro fazer pedagógico de sugerirmos recursos didáticos e/ou destinados a capacitação dos educadores; bem como propiciarmos referências locais que podem ajudar os educadores na sua capacitação, busca de materiais sobre determinadas temáticas ligadas à cidadania e potenciais parceiros na prática pedagógica.

CAPORALI, Renato. Ética e Educação. Rio de Janeiro: Gryfus, 1999. (col. Educação e diálogo,vol.1).

quinta-feira, 25 de março de 2010

Diversidade, etnicidade, identidade e cidadania

Todos nos, homens e mulheres somos feitos de diversidade. Esta , embora esconda também a semelhança, é geralmente traduzida em diferenças de raças, de culturas, de classe, de sexo ou de gênero, de religião, de idade,etc. A diferença está na base de diversos fenômenos que atormentam as sociedades humanas.
As construções racistas, machistas, classistas e tantas outras não teriam outro embasamento material, a não ser as diferenças e as relações diferenciais entre seres e grupos humanos. As diferenças unem e desunem ; são fontes de conflitos e de manipulações sócio-econômicas e político-ideológicas. Quanto mais crescem, as diferenças favorecem a formação dos fenômenos de etnocentrismo que constituem o ponto de partida para a construção de estereótipos e preconceitos diversos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Ensine a ler com agulha e linha

A professora Albanita Guerra Araújo, de Campina Grande (PB), tem uma receita de sucesso para incentivar a escrita de seus alunos. Ela propõe que eles produzam livros que não têm uma palavra sequer. Só gravuras. Os livros são de pano mas, para "escrevê-los” a turma faz pesquisas, entrevista pessoas e lê, lê muito. A idéia dos livros de pano foi adotada por escolas públicas e particulares de Campina Grande. Além de bonitos, eles são agradáveis e acessíveis. A atividade começa com a sugestão pela professora de cinco temas a serem explorados: ecologia, ciências, fauna, flora e folclore. Os estudantes costumam propor abordagens ligadas ao dia-a-dia.
Numa escola, o tema foi os monstros que viam na TV. Nas pesquisa vale tudo: ler nos livros, cortar revistas e jornais, entrevistar os pais... Em seguida, definem-se o enredo e o material a ser usado. É hora de desenhar e pintar o livro. Obra pronta, passa-se à produção de textos. Os alunos contam a história em viva voz e depois a escrevem. “A alfavetização em si pode ser feita usando esses texto escrito”

Fonte:PCN: fáceis de entender. Arte de 1ª a 4ª série. Fundação Victor Civita. 2000. p. 63

quarta-feira, 17 de março de 2010


A questão cidadania na sociedade da informação
O homem cria sua própria realidade e, segundo Ferreira1, tem seus próprios recursos de compreender e interpretar essa realidade, torná-la lógica e significativa para o conjunto de indivíduos. Compreendendo, analisando e interpretando todas as dimensões da realidade, torna possível a interação e a organização social pela "existência de significados culturalmente compartilhados". Para garantir sua "movimentação contínua ante essa realidade permeada de descontinuidade", lança mão de mecanismos para superar barreiras e desafios. Quando esses esquemas tornam-se inoperantes, outros se interpõem. Esse processo está associado ao ciclo informacional e de assimilação do conhecimento.
É, pois, através do conhecimento do mundo, adquirido, formal e informalmente, a partir de suas experiências e do convívio em sociedade, pelas trocas lingüísticas e reconhecimento de símbolos, em um processo sistemático de formação intelectual e moral do indivíduo, que se processa a construção de sua dimensão enquanto cidadão.
Mas em que consiste ser cidadão? Como se constrói, como se manifesta, como se reconhece a cidadania? – indagamos –, fazendo eco às palavras de Targino2.
Nesse momento em que ondas de mudanças revolucionam as relações humanas, em todos os seus aspectos, fazendo emergir uma nova ordem social, que reflexões podemos fazer sobre o tema, buscando compreender os novos papéis sociais que se delineiam.

domingo, 14 de março de 2010

A inocência de ser criança


Criança.

Chora quando conhece o mundo, separada do ventre da mãe.
Descobre a vida, mas não entende a sua chegada.
Brinca, anda, corre e assim encanta seus pais.
Faz travessuras ingenuamente sem perceber suas ações.
Ouve sermões e soluça em sinal de sensibilidade.
Desentende-se com os colegas e logo esquece as brigas.
Vê a vida sem saber criticá-la,
mas seu coração já sente um pouco de angústia.
Observa atentamente a conversa dos adultos e
facilmente consegue imitá-los.
Tantas vezes procura brincar com seus pais e
não tem resposta.
Gosta de carinho e precisa de proteção.

Crianças.
Tantas sofrem com a fome e a violência.
Tantas ajudam suas famílias a sobreviverem.
Tantas sonham com um pouco de paz,
mas todas carregam consigo a inocência.

Tatiane da Silva Santos Santarém - PA - por correio eletrônico

Os problemas da ética

A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.
Tradicionalmente ela é entendida como uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.
VALLS. O que é ética. São Paulo: Brasiliense,1991.





Ética e Cidadania na Prática Educacional

Ética e Cidadania na Prática Educacional não tem a pretensão de ensinar aos profissionais da educação como fazer educação para a cidadania. A intenção é apresentar reflexões, exemplos, sugestões de se pensar uma prática educacional diferenciada pela preocupação ética e cidadã. Neste sentido, ressaltamos os Parâmetros Curriculares Nacionais, como uma proposta a ser pensada com carinho por todos que querem fazer educação para a cidadania e ter na escola um convívio mais ético. Acreditamos, por fim que ele é um instrumento, uma, espécie de manual, que pode auxiliar aos técnicos educacionais e professores nas suas atividades. Mas não é uma receita de bolo que dispense os profissionais da reflexão e da criação. Nesse caminho somos todos aprendizes onde o,caminho vai sendo feito pelo próprio caminhar.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sucesso dos alunos depende muito da relação da escola com os Pais
A grande maioria dos professores do 1º ciclo que participaram no projeto do Ministério da Educação dizem que o envolvimento das famílias melhorou o desempenho escolar
Escola, família, comunidade - três parceiros que, se trabalharem em conjunto, podem contribuir para o sucesso dos alunos. A ideia foi promovida pelo Departamento de Avaliação, Prospectiva e Planeamento (DAPP) do Ministério da Educação, durante dois anos letivos. O relatório que faz o balanço de uma experiência levada a cabo em 19 estabelecimentos de ensino conclui que quando os pais participam mais nas atividades da escola e esta, por sua vez, se articula com outros parceiros da comunidade onde está inserida, os estudantes conseguem melhores resultados, não só escolares como a nível comportamental.
Uma equipa constituída por elementos do DAPP e da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade de Lisboa, desafiou algumas escolas, bem como os pais dos alunos, a identificarem o seu principal problema. A partir daí elaborou-se uma estratégia onde todos teriam um papel. Professores e, nalguns casos, encarregados de educação receberam formação especial; organizações culturais e outras estruturas foram convidadas a manter uma ligação estreita com os estabelecimentos de ensino envolvidos - promovendo, por exemplo, visitas de estudo frequentes. A experiência decorreu entre 1997 e 1999.
Dois anos depois de o projeto ter começado, foi perguntado aos professores se este tinha proporcionado alterações "substanciais" no progresso escolar dos alunos - 84 por cento dos docentes respondem que sim. Opinião semelhante tem a quase totalidade (91 por cento) dos alunos inquiridos.
Entre os estudantes que contaram com a ajuda dos encarregados de educação (seja nos trabalhos para casa, idas à biblioteca, etc.) quase metade (45 por cento) tiveram melhor desempenho na escola; apenas dez por cento dos alunos que têm este tipo de atividades com a família diz ter se beneficiado pouco.
O estudo analisou ainda o desempenho em Matemática e Língua Portuguesa dos alunos do 4º ano, comparando-o com uma amostra nacional de 4392 estudantes.
Resultado: os alunos envolvidos no projeto Escola, Família, Comunidade têm resultados ligeiramente superiores aos da amostra. O estudo conclui que estes resultados são "evidentemente, influenciados pelo ambiente familiar" que o projeto proporcionou.
Mais: o ambiente familiar não tem relação direta com o nível socioeconómico da família, já que se verificou que mais de metade dos alunos são provenientes de lares de "nível bastante baixo". "É possível afirmar que os pais, independentemente do seu nível de instrução, são capazes de cooperar com a escola desde que devidamente acompanhados e estimulados, contribuindo para a melhoria da aprendizagem dos filhos", diz o relatório.
O que este projeto pretendia não era que os pais se envolvessem apenas no processo de ensino/aprendizagem, ajudando os filhos fora da escola, mas que interviessem na vida escolar. Assim, verificou-se que as famílias passaram a contactar mais os professores e vice-versa. Num dos estabelecimentos de ensino foi constituída uma "escola de pais", onde os temas abordados foram trabalhados não só por professores, como também por instituições comunitárias; noutro caso, o número de pais e avós que passaram a freqüentar o ensino recorrente aumentou; numa outra escola foram feitas visitas domiciliárias às casas dos estudantes, que "foram verdadeiras ações de educação social". Os pais foram ainda convidados a animar e participar em eventos que até então eram promovidos só pela escola.
O estudo foi concluído em 2000, e desde então o DAPP publicou materiais pedagógicos de apoio a pais e professores sobre estratégias para desenvolver as parcerias entre escola, família e comunidade. Esses produtos estão disponíveis na Internet em www.dapp.min-edu.pt, de maneira a que o maior número de estabelecimentos adiram ao projeto.






sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para Piaget, a educação moral não constitui uma matéria especial de ensino, mas um aspecto particular da totalidade do sistema, dessa maneira, as crianças e os jovens não devem ter "aulas" de educação moral, mas vivenciar a moralidade em todos os aspectos e ambientes presentes na escola. Nesse sentido, os trabalhos em grupo (ou trabalho por equipes, como prefere Piaget) são uma atividade facilitadora para a construção da autonomia, pois as crianças, ao trabalharem juntas, podem trocar pontos de vista, discutir, ganhar em algumas idéias e perder em outras, enfim, podem exercer a democracia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."
Jean Piaget

A Importância das brincadeiras e jogos na educacão infantil


O texto apresentado discute a importância das brincadeiras para o desenvolvimento psíquico da criança em idade pré-escolar. Pesquisas no campo da psicologia mostram que as brincadeiras auxiliam as crianças no desenvolvimento da atenção, memória, concentração, além da compreensão de regras e papéis sociais. Assim, consideramos importante a discussão do papel das escolas de Educação infantil frente às necessidades e possibilidades da criança.
Como se trata de uma pesquisa em fase inicial, ainda não dispomos de dados empíricos que possam ser discutidos, portanto, apresentamos somente dados coletados em livros especializados.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Paulo Freire e a educação de jovens e adultos

Comparados com Paulo Freire, os psicopedagogos e psicanalistas são, primeiramente, cognitivistas (porque se preocupam com a inteligênciateórica ou moral, ou com a consciência como mediação da patologia), consciencialistas (enquanto não desenvolvem uma teoria dialógica, lingüística), individualistas (enquanto se trata de uma relação do pedagogo individual com os educandos individualmente, embora em grupo), mas, principalmente ingênuos, enquanto não procuram transformar a realidadecontextual nem promover uma consciência  ético-crítica no educando. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA 

A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.


Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua conseqüência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.

Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.

A fundamentação teórico/prática dos projetos ocorrerá por intermédio do estudo de temas geradores que englobam palestras, oficinas e saídas a campo. Esse processo oferece subsídios aos professores para atuarem de maneira a englobar toda a comunidade escolar e do bairro na coleta de dados para resgatar a história da área para, enfim, conhecer seu meio e levantar os problemas ambientais.

Os conteúdos trabalhados serão necessários para o entendimento dos problemas e, a partir da coleta de dados, à elaboração de pequenos projetos de intervenção.
Considerando a Educação Ambiental um processo contínuo e cíclico, o método utilizado pelo Programa de Educação Ambiental para desenvolver os projetos e os cursos capacitação de professores conjuga os princípios gerais básicos da Educação Ambiental (Smith, apud Sato, 1995).

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Paulo Freire

O progresso científico e tecnológico que não responde fundamentalmente aos interesses humanos, às necessidades de nossa existência, perdem, para mim, sua significação [...] Não se trata, acrescentemos, de inibir a pesquisa e frear os avanços, mas de pô-los a serviço dos seres humanos. A aplicação de avanços tecnológicos com o sacrifício de milhares de pessoas é um exemplo a mais de quanto podemos ser transgressores da ética universal do ser humano e o fazemos em favor de uma ética pequena, a do mercado, a do lucro (FREIRE, 1996, p. 147-148).



A palavra CIDADANIA é derivada de cidadão que vem do latim civitas. Na Roma antiga, o conjunto de cidadãos que constituíam uma cidade era chamado de civitate. A cidade era a comunidade organizada politicamente, era considerado cidadão aquele que estava integrado na vida política da cidade. Naquela época, e durante muito tempo, a noção de cidadania esteve ligada à idéia de privilégio, pois os direitos de cidadania eram restritos a determinadas classes e grupos. Segundo DALLARI (1998 p.14): “A Cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”.

No Brasil, com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em 1988, ocorreu a explicitação dos fundamentos do Estado Brasileiro elencando os direitos civis, políticos e sociais dos cidadãos e, também, dos três poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) como meios e não como fins que existem para garantir os direitos sociais e individuais.

De acordo com o artigo 1º da Constituição Federal constituem-se fundamentos do Estado Democrático de Direito: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

A cidadania deve ser compreendida como produto de histórias sociais protagonizadas pelos grupos sociais, sendo, nesse processo formado por diferentes tipos de direitos e instituições. A questão da cidadania está, hoje, diretamente relacionada com a discussão sobre o significado e o conteúdo da democracia. Num sentido restrito a democracia pode ser entendida como regime político, nessa concepção a cidadania adquire um significado que abrange somente os direitos civis e os direitos políticos. Em um sentido mais amplo, a democracia adquire a forma de sociabilidade que está em todos os espaços sociais, com isso a noção de cidadania assume novas dimensões. A conquista de direitos sociais, no trabalho, na saúde, educação, moradia amplia a concepção restrita de cidadania.

Mas existe, ainda, o longo caminho do desafio da superação da desigualdade social e econômica da sociedade brasileira, juntamente com a exclusão da maioria da população na participação de seus direitos e deveres. É nesse sentindo, que se fala de ausência de cidadania, da cidadania excludente, caracterizando a discussão sobre a cidadania no Brasil, que significa apontar a necessidade de transformação das relações sociais nas esferas econômica, política e cultural, para garantir a todos a garantia de seus direitos.

Ao propor uma educação comprometida com a cidadania, os Parâmetros Curriculares Nacionais elegeram, baseados na Constituição Brasileira, os princípios orientadores da educação escolar, são eles:

• Dignidade da pessoa humana: respeito aos direitos humanos, acesso a condições de uma vida digna;

• Igualdade de direitos: garantir a todos a mesma dignidade e possibilidade de exercício de cidadania, levando em questão o princípio da eqüidade, ou seja, que existem diferenças (étnicas, culturais, religiosas, etárias, etc) que precisam ser levadas em conta;

• Participação: responsabilidade de todos a construção e a ampliação da democracia no Brasil;

• Co-responsabilidade pela vida social: partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais a responsabilidade pelos destinos da vida coletiva.

A educação para a cidadania requer que as questões sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos, para que estes possam desenvolver a capacidade crítica diante às questões sociais, intervindo de forma responsável, possibilitando a participação social dos alunos.




Ética e Cidadania